terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Dar a outra face é respeitar o outro


A maior parte de nós conhece esta expressão e reconhece-a como um ensinamento de Jesus. Contudo, acredito que poucos compreendem o alcance, a essência e o verdadeiro significado deste ensinamento. No livro "O Mestre dos Mestres" de Augusto Cury, podemos encontrar uma explicação interessante sobre dar a outra face.



«Cristo não falava da face física, da agressão física que compromete a preservação da vida. Ele falava da face psicológica.

Se fizermos uma análise superficial, poderemos equivocar-nos e crer que dar a outra face é uma atitude frágil e submissa. Todavia, temos de nos perguntar: dar a outra face é um sinal de fraqueza ou de força? Dar a outra face incomoda pouco ou muito uma pessoa agressiva e injusta? Se analisarmos a construção da inteligência, constataremos que dar a outra face não é um sinal de fraqueza, mas de força e segurança. Só uma pessoa forte é capaz de dar a outra face. Só uma pessoa segura dos seus próprios valores é capaz de elogiar o seu agressor. Quem dá a outra face não se esconde, não se intimida, mas enfrenta o outro com tranquilidade e segurança.

Quem dá a outra face não tem medo do agressor, pois não se sente agredido por ele, e nem tem medo da sua própria emoção, pois não é escravo dela. Além disso, nada perturba tanto uma pessoa agressiva como dar-lhe a outra face, como não responder à sua agressividade com agressividade. Dar a outra face incomoda tanto essa pessoa que é capaz de lhe causar insónia. Nada incomoda tanto uma pessoa agressiva como ter para com ela uma atitude complacente.

Dar a outra face é respeitar o outro, é procurar compreender os fundamentos da sua agressividade, é não usar a violência contra a violência, é não se sentir agredido diante das ofensas que lhe desferem. Somente uma pessoa que é livre, segura e que não gravita em torno do que os outros pensam e falam de si é capaz de agir com tanta serenidade.

Cristo era uma pessoa audaciosa, corajosa, que enfrentava sem medo as maiores dificuldades da vida. Era totalmente contra qualquer tipo de violência. Todavia, Ele não discursava sobre a prática da passividade. A humildade que proclamava não era fruto do medo, da submissão passiva, mas da maturidade da personalidade, confeccionada por intermédio de uma emoção segura e serena.

Cristo, através do discurso de dar a outra face, queria proteger a pessoa agredida, fazê-la transcender a agressividade imposta pelo outro e, ao mesmo tempo, educar o agressor, levá-lo a perceber que a sua agressividade é um sinal de fragilidade (...)

Na proposta de Cristo, o agressor passa a rever a sua história e a compreender que se esconde atrás da violência.»



Augusto Cury, em "O Mestre dos Mestres", in Abrigo do Sábios

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Feliz Ano 2012



Algumas sugestões para quem quer começar neste 2012 uma vida nova. 


* Sê como o sol: levanta-te cedo e não te deites tarde.
* Sê como os pássaros: passa o dia a cantar e voa alto.
* Sê como a fruta: bela por fora, saudável por dentro.
* Sê como os recém-nascidos: não tenhas medo da morte.
* Sê como o oásis: dá da tua água a quem tem sede.
* Sê como o rio: caminha sempre para mais além.
* Sê como o pirilampo: mesmo pequeno, brilha sempre.
* Sê como as crianças: não te preocupes da velhice.
* Sê como Maria: diz «sim» à vontade de Deus.
* Sê como José: acredita nos teus bons sonhos.
* Sê como o Menino Jesus: cresce em sabedoria e graça.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Natal é... Jesus!!


Se sentes tristeza, alegra-te!
O Natal é alegria.

Se tens inimigos, reconcilia-te!
O Natal é paz

Se tens amigos, procura-os!
O natal é encontro.

Se tens pobres a teu lado, ajuda-os!
O Natal é dom!

Se tens soberba, enterra-a!
O Natal é humildade.

Se te sentes pecador, converte-te!
O Natal é graça.

Se andas no escuro, acende uma lâmpada!
O Natal é luz.

Se andas no erro, reflecte!
O Natal é verdade.

Se tens ódio, esquece-o!
O Natal é amor.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

TERÇO DA IMACULADA CONCEIÇÃO


(Rezar o Glória ao Pai e o Credo)


Na cruz rezar:
Salve, cruz verdadeira, santificada por Jesus Cristo que em ti morreu para nos salvar. Ó sagrado lenho florido de milagres, cujos braços sempre abertos simbolizam a infinita misericórdia do Redentor, sede minha salvação!


Ó minha Santíssima Virgem, vós que fostes santa e que, pelo arcanjo São Gabriel, fostes avisada de que seríeis mãe, permiti que, se houver alguma sentença má contra mim, seja ela transformada em bem pela sacratíssima paixão e morte de Nosso Senhor Jessus Cristo.


Nas contas do Pai-Nosso, rezar:
Ó Virgem da Conceição, vós sois minha consolação; consolai minha alma e meu triste coração; dai-me nessa vida a graça e na outra a salvação.
Ó Virgem da Conceição, vós dissestes que valaríeis quem por vosso nome chamaste 150 vezes por dia; valei-me, pois, que chegou a ocasião.


Nas contas da Ave-Maria, rezar:
Virgem da Conceição, valei-me!
Virgem da Conceição, socorrei-me!
Virgem da Conceição, cosolai-me!


No final do terço, rezar:
Salve, Rainha...

Oferecimento:
Ó Maria, em vossas mãos ponho esta súplica (.................)
Abençoai-a e apresentai-a a Jesus. Fazei valer vosso amor de Mãe e vosso poder de Rainha.
Ó Maria, eu conto com vosso auxílio; confio em vosso poder; estou seguro de vossa misericórdia.
Ó Mãe de Deus e minha Mãe, rogai por mim.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Carta ao Menino Jesus



Querido menino:
Neste momento em que estas prestes a nascer de novo sobre a terra, quero avisar-te:


Não nasças na Europa cristã.
Deixam-te sozinho diante da televisão,
Enchem-te de pipocas e de guloseimas,
Educam-te a ser competitivo, um homem de poder e de sucesso,
E a ser um "lobo" para os outros meninos africanos,
Latino-americanos ou asiáticos;
Não nasças na cristã América do Norte.
Ensinam-te que és superior aos outros meninos,
Que tudo se pode reduzir a comércio,
Que todos podem ser comprados e corruptos.
Ensinam-te a disparar mísseis e a fazer bloqueios
Que privam de medicamentos outras crianças;
Evita a África.
Nascerias com a SIDA e morrerias de diarreia, apenas recém-nascido,
Ou acabarias refugiado num país que não é o teu,
Para fugir a novas matanças de inocentes;
Evita a América Latina.
Acabas por ser um menino da rua ou então exploram-te
Para cortar cana-de-açúcar ou para colher café e cacau
Para as crianças do norte do mundo,
Sem nunca poderes comer uma só tablete de chocolate;
Evita também a Ásia.
Fazem-te "patrão" trabalhando catorze horas por dia
A fazer tapetes, sapatos de ténis, bolas de futebol e brinquedos
Para dar de presente... no Natal....
Às crianças do norte do mundo,
E tu, descalço, jogas futebol com uma bola de trapos.
Mas sobretudo não nasças de novo na Palestina.
Alguém pode dar-te uma espingarda, outros uma pedra para a mão
E te ensinariam a odiar os irmãos do mesmo Pai:
Os hebreus, os muçulmanos e os cristãos.


Querido Menino, pensando bem;
Deves nascer mesmo em todos esses lugares. Mas não nos corações das crianças, nem nos países “pequenos e frágeis”: Lá, Tu já estás; nasce sim nos corações e nos países “grandes e poderosos” para que, tal como Tu: Deus poderoso que se faz pequeno, renasçam também eles: pequenos, inocentes e finalmente … frágeis.

sábado, 3 de dezembro de 2011



Foi na noite de Natal. Um anjo apareceu a uma família muito rica e falou para a dona da casa. 
- Trago-te uma boa notícia: esta noite o Senhor Jesus virá visitar a tua casa! 
Aquela senhora ficou entusiasmada. Jamais acreditara ser possível que esse milagre acontecesse em sua casa. Tratou de preparar um excelente jantar para receber Jesus. Encomendou frangos, assados, conservas, saladas e vinhos importados.
De repente, tocaram a campainha. Era uma mulher com roupas miseráveis, com aspecto de quem já sofrera muito.
- Senhora, - disse a pobre mulher, - Será que não teria algum serviço para mim? Tenho fome e tenho necessidade de trabalhar.
- Ora bolas! - retorquiu a dona da casa. - Isso são horas de me vir incomodar? Volte outro dia. Agora estou muito atarefada com um jantar para uma visita muito importante.
A pobre mulher retirou-se.  Um pouco mais tarde, um homem, sujo de óleo, veio bater-lhe à porta.        
- Senhora, - disse ele,  - O meu camião avariou aqui mesmo em frente à sua casa. Não teria a senhora, por acaso, um telefone para que eu pudesse comunicar com um mecânico?
 A senhora, como estava ocupadíssima em limpar as pratas, lavar os cristais e os pratos de porcelana, ficou muito irritada.
- Você pensa que minha casa é o quê? Vá procurar um telefone público... Onde já se viu incomodar as pessoas dessa maneira? Por favor, cuide para não sujar a entrada da minha casa com esses pés imundos!
E a anfitriã continuou a preparar o jantar: abriu latas de caviar, colocou o champanhe no frigorífico, escolheu, na adega, os melhores vinhos e preparou os coquetéis.
Nesse momento, alguém lá fora bate palmas. “Será que agora é que é Jesus?” -pensou ela, emocionada. E com o coração a bater acelerado, foi abrir a porta. Mas decepcionou-se: era um menino de rua, todo sujo e mal vestido... 
- Senhora, estou com fome. Dê-me um pouco de comida! 
- Como é que eu te vou dar comida, se nós ainda não jantámos?! Volta amanhã, porque esta noite estou muito atarefada... não te posso dar atenção.
Finalmente o jantar ficou pronto. Toda a família esperava, emocionada, o ilustre visitante. Entretanto, as horas iam passando e Jesus não aparecia. Cansados de tanto esperar, começaram a tomar aqueles coquetéis especiais que, pouco a pouco, já começavam a fazer efeito naqueles estômagos vazios, até que o sono fez com que se esquecessem dos frangos, assados e de todos os pratos saborosos.
De madrugada, a senhora acordou sobressaltada e, com grande espanto, viu que estava junto dela  um anjo. 
- Será que um anjo é capaz de mentir? - gritou ela. - Eu preparei tudo esmeradamente, aguardei a noite inteira e Jesus não apareceu. Por que é que você fez  essa brincadeira comigo?
- Não fui eu que menti... Foi você que não teve olhos para enxergar. -  explicou o anjo. - Jesus esteve aqui em sua casa  três vezes: na pessoa da mulher pobre, na pessoa do motorista e na pessoa do menino faminto, mas a senhora não foi capaz de reconhecê-lo e acolhê-lo em sua casa”.


É preciso estar atento a voz de Jesus. Muitas vezes ele passa em nossas vidas e nós simplesmente não damos por isso, não o acolhemos. O advento é o tempo de estarmos vigilantes e atentos ao Senhor que vem. Aguardemos então a sua vinda com o coração humilde e despido de tudo o que é supérfluo, para assim podermos ver Jesus e não termos a desilusão de ter estado na sua presença e não o termos reconhecido.


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Coração puro

Havia um monge que vivia sozinho numa cabana no topo duma montanha. Houve um dia que ele saiu de casa e passou um ladrão no fundo da montanha. Ao olhar para o seu cume decidiu subi-la pois viu a cabana do monge e tinha intenção de a assaltar. Depois de subir e subir, chegou por fim ao topo, muito cansado e ao entrar na cabana, ficou pasmado ao ver que ela estava completamente vazia sem nada para roubar.
Entretanto o monge chega e ao deparar-se com o ladrão ficou muito triste e disse-lhe:
-Irmão, nada tenho que te possa oferecer. Então tirou a camisa que tinha vestida e disse-lhe novamente:
-Leva-a, é tudo o que te posso dar.
O ladrão ao deparar-se com aquela situação, ficou embaraçado e sem saber o que fazer, saiu a correr pela montanha abaixo com a camisa não mão.
O monge sentou-se já sem a camisa, sob o céu estrelado e exclamou:
-Ao menos se eu lhe pudesse oferecer a lua…!





segunda-feira, 21 de novembro de 2011


Desgastar os silêncios
Dá fome e vazio.
desilude a inteligência... inteligente
Nada dignifica o que despreza,
mas é assim...
A fome come o que pode destruir
e destrói o que pode comer.
Pobres sem solução?
Há sempre Uma Luz
Olha a luz do dia.
O Pão que te seduz.
Presas por fios ao coração
soltam-se como balões ,
Ao céu estrelado.
Vão parar as ilusões
A criança tenta apanhá-las
Desiludida deita a mão
Mas são cadentes .
E as estrelas já não são.
Resta o Sol do Caminho
-Há sempre um raio de luz
Para saciar o pobre
E quem quiser levar a Cruz.



Utilia Ferrão

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Fica Comigo, Senhor!


Fica comigo, Senhor, pois preciso da tua presença para não te esquecer. Sabes quão facilmente posso te abandonar.

Fica comigo, Senhor, porque sou fraco e preciso da tua força para não cair.
Fica comigo, Senhor, porque és minha vida, e sem ti perco o fervor.
Fica comigo, Senhor, porque és minha luz, e sem ti reina a escuridão.
Fica comigo, Senhor, para me mostrar tua vontade.
Fica comigo, Senhor, para que ouça tua voz e te siga.
Fica comigo, Senhor, pois desejo amar-te e permanecer sempre em tua companhia.
Fica comigo, Senhor, se queres que te seja fiel.
Fica comigo, Senhor, porque, por mais pobre que seja minha alma, quero que se transforme num lugar de consolação para ti, um ninho de amor.
Fica comigo, Jesus, pois se faz tarde e o dia chega ao fim; a vida passa, e a morte, o julgamento e a eternidade se aproximam. Preciso de ti para renovar minhas energias e não parar no caminho.
Está ficando tarde, a morte avança e eu tenho medo da escuridão, das tentações, da falta de fé, da cruz, das tristezas. Oh, quanto preciso de ti, meu Jesus, nesta noite de exílio.
Fica comigo nesta noite, Jesus, pois ao longo da vida, com todos os seus perigos, eu preciso de ti.
Faze, Senhor, que te reconheça como te reconheceram teus discípulos ao partir do pão, a fim de que a Comunhão Eucarística seja a luz a dissipar a escuridão, a força a me sustentar, a única alegria do meu coração.
Fica comigo, Senhor, porque na hora da morte quero estar unido a ti, se não pela Comunhão, ao menos pela graça e pelo amor.
Fica comigo, Jesus. Não peço consolações divinas, porque não as mereço, mas apenas o presente da tua presença, ah, isso sim te suplico!
Fica comigo, Senhor, pois é só a ti que procuro, teu amor, tua graça, tua vontade, teu coração, teu Espírito, porque te amo, e a única recompensa que te peço é poder amar-te sempre
mais.
Como este amor resoluto desejo amar-te de todo o coração enquanto estiver na terra, para continuar a te amar perfeitamente por toda a eternidade. Amém.



Padre Pio

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

...Pai-Nosso Vivido



Será inútil dizer “Pai Nosso”, se não vivo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.

Será inútil dizer ”que estais nos céus”, se os meus valores são os bens da terra.


Será inútil dizer “santificado seja o Vosso Nome”, se penso apenas em ser cristão por medo, superstição e comodismo.


Será inútil dizer “venha a nós o Vosso Reino”, se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de tudo o que é supérfluo e fútil.


Será inútil dizer “Seja feita a Vossa vontade aqui na terra como no céu”, se no fundo, o que eu desejo mesmo é que, todos os MEUS desejos se realizem.


Será inútil dizer “o pão nosso de cada dia nos dai hoje”, se prefiro acumular riquezas, desprezando os meus irmãos que passam privações e esbanjo o que tenho.


Será inútil dizer “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, se não me importo de ferir, ser injusto, caluniar, oprimir e magoar os que atravessam o meu caminho.


Será inútil dizer “livrai-nos do mal”, se por minha própria vontade procuro os prazeres materiais, e se tudo o que é proibido me seduz.

Será inútil dizer “Amen!”, porque sabendo que sou assim, continuo as minhas omissões e nada faço para me transformar.


Façamos do “Pai Nosso” uma oração útil e verdadeiramente vivida.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mãe de Deus e minha Mãe


Grande Mãe de Deus e minha Mãe, ó Maria, é verdade que eu não sou digno de proferir o vosso nome; mas vós, que me tendes amor e desejais minha salvação, concedei-me, apesar de minha indignidade, a graça de invocar sempre em meu socorro vosso amantíssimo e poderosíssimo nome. Pois é ele o auxílio de quem vive e salvação de quem morre. Ah! Puríssima e dulcíssima Virgem Maria, fazei que seja vosso nome de hoje em diante o alento de minha vida. Senhora, não tardeis a socorrer-me quando vos invocar.

Pois, em todas as tentações que me assaltarem, em todas as necessidades que me ocorrerem, não quero deixar de chamar-vos em meu socorro, repetindo sempre: Maria, Maria! Assim espero fazer durante a vida, assim espero fazer particularmente na hora da morte, para ir depois louvar eternamente no céu vosso querido nome, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
Ó Maria amabilíssima, que conforto, que suavidade, que confiança, que ternura experimenta a alma só com nomear-vos, só com o pensar em vós! Dou graças ao meu Deus e Senhor, porque vos deu, para meu bem e minha utilidade, esse nome tão doce, tão amável e tão poderoso.
Mas, Senhora, não me contento só com proferir vosso nome. Quero proferi-lo com amor; quero que o vosso amor me leve a invocar-vos a todo instante, para que eu possa exclamar com Santo Anselmo: Ó nome da Mãe de Deus, tu és o meu amor.
Ó minha querida Maria, ó meu amado Jesus, fazei que vivam sempre em meu coração, e no de todos, os vossos dulcíssimos nomes. Todos os mais se apaguem de minha memória, para que ela só se recorde e só invoque vossos nomes venerandos.
Ó Jesus, meu Redentor, ó Maria, minha Mãe, quando chegar meu último momento, quando minha alma tiver de sair desta vida, ah! concedei-me, pelos vossos merecimentos, esta graça tão grande: que minhas últimas palavras sejam: Eu vos amo, Jesus e Maria! Jesus e Maria, eu vos dou meu coração e minha alma.

Santo Afonso Maria de Ligório

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

PARA REFLETIR...

Por que rezar?
"Quando não falamos com alguém, perdemos a intimidade!

Muitos podem se perguntar por que devem rezar. Eu sempre digo: a oração não muda nada em Deus. Ele é Imenso, Todo-Poderoso, Todo-Misericordioso, continua sempre o mesmo. Mas nós, à medida que rezamos, sentimos tudo se transformar em nossa vida. Desde o mais íntimo do coração, a mudança se faz. Uma pessoa que ora, transforma a si, aos outros e o ambiente onde está cumprindo sua missão. Mas a vida de oração não é nada fácil. Estão aí os grandes mestres de todos os tempos em nossa Igreja para nos ajudar.


Muitas vezes, as “noites escuras” de São João da Cruz se fazem presentes. Quem é que nunca passou por um deserto espiritual? Quem é que nunca se sentiu árido na vida de oração? Tudo isso faz parte da caminhada. O importante é perseverar e saber esperar. Santo Ignácio de Loyola fala de tempos de desolação. Mas temos também os tempos de consolação, afirma o mesmo santo [Ignácio]. Estes nos servem como reservatórios de céu... São aqueles momentos marcantes, nos quais a presença de Deus foi "sensível", foi irrefutável... Esses momentos ficam na memória do coração e nos reabastece por uma vida! Com Deus, devemos conversar como com um amigo! Aliás, para mantermos uma amizade, o diálogo contínuo se faz necessário.


Quando deixamos de falar com alguém, deixamos o espaço de tempo sem encontro ser muito grande, perdemos a intimidade, perdemos o brilho da amizade. Da mesma forma, com o Senhor, temos que renovar nossa amizade e o carinho por Ele e pelos que são d'Ele todos os dias. O encontro diário deve ser agradável. Devemos "marcar encontros" efetivos e afetivos com Nosso Senhor e Amigo. Efetivos no sentido de cumprirmos verdadeiramente o horário e o lugar e, de preferência, sempre os mesmos.


Crie o seu tempo e espaço de oração. E afetivos, porque devem ser marcados pelo amor, acima de tudo, encontros de louvor e ação de graças. Essa experiência nos faz experimentar o céu, e mesmo quando as nuvens parecerem encobrir o brilho do Sol, no coração uma certeza permanecerá: o Sol sempre estará lá, com seu intenso brilho! A vida de oração nos faz perceber que onde parece não haver caminho para nós, Deus faz um. Quantos são os testemunhos neste sentido? "Orai sem cessar. Em todas as circunstâncias dai graças, porque esta é a vosso respeito a vontade de Deus em Jesus Cristo" (1Ts 5,17-18).


Que Maria, Mulher do silêncio e Mestra de nossa vida espiritual, seja nossa companheira e guia!"





sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mãos Seguras


Segurar a mão de alguém parece um gesto simples, mas é muito mais do que um interligar de dedos ou mãos. As mãos são uma parte essencial do corpo. Com as mãos constrói-se, alimenta-se, segura-se, cumprimenta-se, toca-se, luta-se, são como ferramentas do corpo humano. Segurar a mão de outra pessoa, especialmente quando treme, quando mostra insegurança, é forçar uma pausa, é congelar um momento. Segurar a mão de alguém é ligarmo-nos a outro ser momentaneamente, é entrelaçar a nossa vida com outra, é uma promessa, um compromisso, é uma demonstração de que não tem que enfrentar o mundo sozinha, que nós estamos com ela, que tomámos o mesmo caminho. É um gesto tão natural como o sentimento que o impulsiona. Segurar outra mão é unirmo-nos numa pausa individual, é uma forma de afecto, como o beijar, o abraçar, o amor… muitas vezes é isso mesmo, o beijo ou o abraço que não nos atrevemos a pedir ou a dar, ou simplesmente o amor. Este acto, este entrelaçar dedos como se entrelaçam as linhas da manta que nos aquece e reconforta, transforma-nos, mas as suas verdadeiras intenções têm sido tão banalizadas que fugimos dele… quando é nele que nos queremos encontrar. Temos tanto medo de sentir as nossas mãos seguras…

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Amor incondicional


É tão divino que o ser humano tem dificuldades até na compreensão desta expressão.
É o caminhar na vida levando compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego. É dar valor ao que se tem valor, é não ficar preso às palavras, gestos, factos, situações emocionais. E revelar com compaixão as mágoas, injustiças, decepções vividas no nosso dia a dia. Compreendendo tudo isso é muito pequeno comparado a grandeza da alma com a grandeza da vida.
Caminhar fazendo a nossa parte, respeitando o nosso próximo como a nós mesmo e, tendo a certeza de que tudo é passageiro, transitório e que estamos numa pequena viagem já é um grande passo.
Devemos manter a nossa mente em vibrações de amor procurando sempre visualizar a nossa meta em comunhão com a vida vivenciando o amadurecimento da nossa alma para podermos atingir a consciência maior, a lucidez da vida.
A verdadeira felicidade é termos a capacidade de expressar o amor respeitando o nosso próximo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Um olhar contemplativo para Maria


"Eu gostaria de dirigir um olhar contemplativo para Maria, da forma como ela é descrita nos Atos dos Apóstolos, quando nascia a Igreja. No início deste escrito neotestamentário, que apresenta a vida da primeira comunidade cristã, Lucas, após ter citado os nomes dos Apóstolos, um a um, afirma: "Todos estes, unânimes, perseveravam na oração com algumas mulheres, entre as quais Maria, a Mãe de Jesus, e os irmãos dele." (Isto é, os primos de Jesus.) (At 1, 14)

Neste quadro a pessoa de Maria se destaca, como sendo a única que, além dos Apóstolos, é chamada pelo nome: ela representa um rosto da Igreja, diferente e complementar àquele, ministerial ou hierárquico. Efetivamente, a frase de Lucas relata a presença de algumas mulheres no Cenáculo, mostrando, desta forma, a importância da contribuição da mulher na vida da Igreja, desde os seus primórdios.
Esta presença está estreitamente ligada à perseverança da comunidade, na oração e na concórdia. E estes traços exprimem, com perfeição, dois aspectos fundamentais da contribuição específica da mulher na vida eclesial. Os homens, em geral, mais voltados para as atividades externas, necessitam da ajuda da mulher para serem reconduzidos às relações pessoais e para progredirem no caminho que leva à união dos corações. Maria assume, de modo eminente, esta missão da mulher. Quem melhor do que Ela nos estimula à persistência na oração? Quem melhor do que ela é capaz de promover a concórdia e o amor?"



Beato João Paulo II

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

13 de Outubro



Santíssima Virgem, que na Cova da Iria vos dignastes 
aparecer aos três humildes pastorinhos e lhes revelaste os tesouros de graças contidos na reza do Terço, incuti profundamente na nossa alma o devido apreço em que devemos ter por esta devoção, para Vós tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da nossa Redenção, aproveitemos de seus preciosos frutos e alcancemos as graças... que vos pedimos nesta devoção, se forem para maior glória de Deus, honra vossa e salvação de nossas almas. Amém.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Há dias assim....


Há dias que me pergunto:
O que estou a fazer aqui, Meu Deus?
Há dias que não me apetece viver neste mundo.
Há dias que me arrependo de ser como sou.
Há dias que faço o que não quero fazer.
Há dias que digo o que não devo e o que devo dizer não digo.
Há dias em que a indiferença perante mim, é como uma bomba em cima da minha cabeça.
Há dias em que reconheço que o meu único e verdadeiro amor é, Jesus!
Há dias em que era suposto rir e choro.
Mas!
Todos esses dias, eu sei que o meu Deus sempre está comigo e que vê todo o meu sofrimento...
A minha Felicidade apenas e só apenas depende do grande Amor de Deus.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Toda Honra e Glória seja a Jesus


Não é engraçado como 5 Euros parece tanto quando o levamos à igreja e tão pouco quando vamos ao shopping?
Não é engraçado como uma hora é tão longa quando servimos a Deus, mas tão curta quando assistimos a um jogo de futebol?
Não é engraçado como não achamos as palavras quando oramos, mas elas estão sempre na ponta da língua para conversarmos com um amigo?
Não é engraçado sentirmos tanto sono ao ler um capítulo da Bíblia mas é fácil ler 100 páginas do último romance de sucesso? (….)
Não é engraçado como queremos sempre as cadeiras da frente no teatro ou num show, mas sempre sentamos no fundo da igreja?
Não é engraçado como precisamos de 2 ou 3 semanas de antecedência para agendar um compromisso na igreja, mas para outros programas estamos sempre disponíveis?
Não é engraçado como temos dificuldade de aprender a evangelizar e como é fácil aprender e contar a última fofoca?
Não engraçado como acreditamos nos jornais, mas questionamos a Bíblia?
Não é engraçado como todo mundo quer ser salvo desde que não tenha que acreditar, dizer ou fazer nada?
Não é engraçado como mandamos milhares de piadas pelo e-mail que se espalham como um incêndio, mas quando recebemos mensagens sobre DEUS não reenviamos para ninguém?

NÃO É ENGRAÇADO?
Você está pensando? (tô…)
Não é engraçado?
Não, não é engraçado, é triste PRECISAMOS TER MAIS INTIMIDADE COM DEUS!!!!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Não vivo sem ti


Andei afastada de ti, Senhor, mas não me abandonaste.
Oh Pai, andei por lugares que não deveria, e Tu, Senhor, estavas lá a proteger-me.
Andei sem rumo, sem qualquer destino, e Tu, Senhor, me mostraste o caminho.
Muitas vezes caí e Tu, Senhor, me levantaste.
Quantas noites chorei na solidão do meu quarto, e Tu, Senhor, estavas lá, enxugando o meu pranto
Quantas vezes duvidei de Ti e até Te neguei, e Tu, Senhor, estavas lá a me abraçar
Quantas vezes fugi de ti, e Tu me resgataste
Hoje entrego a minha vida em Tuas mãos
Faz de mim Tua morada e instrumento de Tua paz.
Obrigado Senhor, por não desistires de mim
Jesus, não vivo sem ti!
Tu és o Senhor da minha vida!!







terça-feira, 27 de setembro de 2011

Um pequeno testemunho do Cardeal Van Thuan “A minha experiência pessoal“

“A celebração faz do sacerdote um santo. É por causa disto que eu quero compartilhar com vocês a minha experiência eucarística, assim como a experiência de outras pessoas íntimas que me marcaram com a sua fé, com a sua devoção à Eucaristia.


No seminário, minha formação se inspirou na vida do Cura D´Ars, são João Maria Vianney, e do Padre Pio. Eles me acompanharam durante toda a vida sacerdotal. Quando eu celebrava sozinho na prisão, João e Pio estavam sempre diante de mim e celebravam comigo. Foi graças ao seu sacrifício e ao seu amor pela Eucaristia que eu pude sobreviver na prisão. Lembro-me de que o Padre Pio celebrava a missa não em vinte ou trinta minutos, mas em uma hora, uma hora e meia. Ninguém reclamava da duração da missa, porque todos estavam fascinados pela sua maneira de celebrar, inclusive os bispos que assistiam.


Entretanto, algumas pessoas mal-intencionadas pediram ao Santo Ofício que o proibisse de celebrar a Eucaristia desta forma, e então o Padre Pio foi obrigado a celebrar a missa em no máximo 45 minutos. O Padre Pio obedeceu à ordem, mas os fiéis pediram à Santa Sé a permissão para o frade celebrar a missa como antes, e Pio XII deu a autorização.


Alguém perguntou a São João Maria Vianney porque às vezes ele chorava e outras vezes sorria quando celebrava a missa. Ele respondeu que sorria quando pensava no dom da presença de Jesus na Eucaristia e chorava quando pensava nos pecadores que não podem receber tal dom.


Quando fui preso, retiraram todos os meus pertences, mas me permitiram escrever para casa e pedir roupa e remédios. Eu pedi que me enviassem vinho em frascos de remédio para o estômago. No dia seguinte, o diretor da prisão me chamou para perguntar se eu estava mal do estômago, e se tinha algum remédio. Depois de escutar as minhas respos-tas afirmativas, me entregou um pequeno frasco de vinho com uma etiqueta que dizia “remédio para a dor de estômago”.


Este foi um dos dias mais felizes da minha vida! Desta forma eu pude celebrar a missa dia após dia, com três gotas de vinho e uma gota d´água na palma da mão e com um pouco de hóstia que me davam para a celebração, e que eu guardava com muito cuidado contra a umidade.


Depois, quando estava com outras pessoas de fé católica, era abastecido de vinho e de hóstias, que os seus familiares levavam quando iam visitá-los. De um modo ou de outro, eu quase sempre pude celebrar a missa, sozinho ou acompanhado. Celebrava depois das nove e meia da noite, porque a essa hora não havia luz e conseguíamos juntar umas seis pessoas. Todos dormiam numa cama comum, 25 em cada parte. Cada um dispunha de 50 centímetros: estávamos como sardinhas…


Quando celebrava e dava a comunhão, secávamos o papel dos maços de cigarro dos prisioneiros e, com arroz, os pregávamos para fazer uma pequena bolsa na qual colocávamos o Santíssimo.


Todas as sextas-feiras tínhamos uma aula de marxismo, e todos eram obrigados a participar. Depois havia um pequeno intervalo, e era quando os cinco católicos levavam o Santíssimo a outros grupos. Eu também o levava num pequeno pacote que colocava na minha bolsa, e assim a presença de Jesus me ajudava a ser corajoso, generoso, amável, e a dar testemunho de fé e de amor aos outros.


A presença de Jesus fazia maravilhas, porque entre os católicos também havia alguns que eram pouco fervorosos, menos praticantes… Havia ministros, coronéis, generais e, na prisão, cada um em particular fazia uma Hora Santa todas as tardes, uma hora de adoração e de oração diante de Jesus eucarístico.


Assim, na solidão, na fome… uma fome terrível, foi possível sobreviver. Desta maneira dávamos testemunho na prisão.


A semente tinha sido semeada. Ainda não sabíamos como ia germinar, mas pouco a pouco, um a um, budistas, membros de diversas religiões, inclusive fundamentalistas hostis ao catolicismo manifestavam o desejo de ser católicos. Nos tempos livres eu ensinava catecismo a todos juntos. Batizava às escondidas e… era até padrinho.


A presença da Eucaristia mudou a prisão, que era lugar de vergonha, de tristeza, de ódio e que tinha se transformado em lugar de amizade, de reconciliação e em escola de catecismo. Sem saber, o governo tinha feito uma escola de catecismo!


A presença da Eucaristia é muito forte, a presença de Jesus é irresistível. Eu e todos os meus companheiros de prisão somos testemunhas disto…”

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

São Cosme e São Damião, Mártires

"Cosme e Damião eram irmãos gémeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente e, desde jovens, médicos competentes e dedicados. Com a conversão passaram a ser também missionários, à medicina associaram a confiança no poder da oração e a muitos levaram a saúde do corpo e da alma.
Como tantos outros homens e mulheres, também Cosme e Damião foram vítimas da perseguição de Diocleciano. Forma presos, pelo ano 300 da era cristã, sendo considerados inimigos dos deuses e acusados de usar feitiçarias e meios diabólicos para disfarçar as curas. Em resposta à acusação, a sua resposta é uma profissão de fé, clara e decidida: "Nós curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder!"
Quanto aos deuses, proclamados em nome do Imperador, e cuja a adoração os libertaria da prisão e da morte, eles respondiam com firmeza: "Teus deuses não têm poder algum, nós adoramos o Criador do céu e da terra!"


Foram decapitados no ano de 303. São considerados os padroeiros dos farmacêuticos, médicos e das faculdades de medicina


Conservai em nós, Senhor, este dom que recebemos da vossa bondade, ao celebrarmos a memória dos santos mártires Cosme e Damião e fazei que ele seja para nós fonte de salvação e de paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo."

sábado, 24 de setembro de 2011

Parabéns à senhora mãe do Sr. Padre Daniel!

Hoje é o dia de aniversário da mãe do Sr. Padre Daniel!

Como já é habitual a Oficina de Oração Água Viva, se juntou para parabenizar e desejar à mãe do nosso amigo padre Daniel, muitos anos de vida e muitas felicidades.
Não existem palavras para expressar a beleza de ser mãe, é um milagre, é dom muito especial que Deus deu às mulheres.

“Não há maior amor do que aquele que dar a vida pelos seus”.


Ser mãe é algo divino que não tem explicação, um dos mais belos sentimentos que sem limite vai invadindo o coração da mulher, sentimento eterno que a faz virar uma protectora incondicional. Por isso, a mãe acredita sempre no seu filho.
Que Deus abençoe esta mãe, hoje e sempre!







quarta-feira, 21 de setembro de 2011


Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus !

A bíblia é um concentrado das palavras de Deus.
Não é um arquivo morto, um museu de palavras ultrapassadas, cobertas pelo pó dos séculos!
É sim, uma fonte de água viva de onde brotam continuamente as palavras que Deus nos derige para nos fazer crescer.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Descansa em mim

Vim descansar meu coração

Em teus braços repousar
Porque confio... Deixo meu fardo em tuas mãos


Eu vim deixar teu amor tocar
As feridas e o lugar
Onde sozinho eu não posso alcançar


Teu jugo é suave
Teu peso é leve
Descanso minha alma em teu coração


Teu jugo é suave
Teu peso é leve
E manso e humilde teu coração
Descanso em ti

Vem, descansar teu coração
Em meus braços repousar
Vem e confia... Poe o teu fardo em minhas mãos

O vem! Deixa o meu amor tocar
As feridas e o lugar
Onde sozinho já não podes alcançar





sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fé e Oração


Qual a diferença entre fé e oração? Perguntou um discípulo ao seu mestre.

- O mestre pediu que o discípulo fosse até uma pequena árvore próxima aos dois, e cortasse um galho. O discípulo obedeceu.

- A árvore continua viva? Perguntou o mestre.

-Claro- respondeu o discípulo, ainda sem entender.

-Por favor, volte lá e desta vez corte a sua raiz

- Mas, mestre- inquietou-se o discípulo - se eu fizer isto, a árvore vai morrer!

- Muito bem, meu filho.As orações são os galhos da árvore, e a fé a sua raiz- esclareceu o mestre: a fé pode existir sem orações, mas não pode existir oração sem fé.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora





A Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora relembra as principais dores que a Virgem Maria sofreu em sua vida terrena, culminando com a paixão, morte e sepultamento de Seu Divino Filho. E junto à Cruz que a Mãe de Jesus torna-se Mãe de todos os homens e do corpo Místico de Cristo: a Igreja Católica.

Unir-se às dores de Maria é unir-se também às dores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Reza-se o Credo, o Pai Nosso e 3 Ave-Marias.

Primeira Dor de Nossa Senhora:


A Apresentação de Jesus no Templo e a profecia de Simeão


Ao apresentar o Menino Jesus no Templo, Maria encontrou Simeão que proferiu a seguinte profecia: "Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma (Lc 2, 34-35)


Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.


1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.


Segunda Dor de Nossa Senhora:

A fuga para o Egito

Após o nascimento de Jesus, o Rei Herodes quis matá-lo e, por causa disso, um anjo do Senhor apareceu a São José e disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te avise". Obediente, "José levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito." (Mt 2, 13-14).


1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.


Terceira Dor de Nossa Senhora:


A perda do Menino Jesus no Templo


Terminada a festa da Páscoa, o Menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o percebessem. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (Lc 2, 43-50)


1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai


Quarta Dor de Nossa Senhora:


O encontro com Jesus no Caminho do Calvário


Um dos momentos mais pungentes da Paixão é o encontro de Jesus com Sua Mãe no caminho do Calvário. As lágrimas que Maria deramou na ocasião, a troca de olhar com o Filho, a constatação das crueldades que Ele estava sofrendo, tudo causava imensa dor no Seu Coração de Mãe.


1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai


Quinta dor de Nossa Senhora:


Maria junto à Cruz de Jesus


Maria acompanhou de perto todo o sofrimento de Jesus na Cruz e assistiu de pé à sua morte: "junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofás, e Maria Madalena" (Jo 19, 25)


1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.


Sexta Dor de Nossa Senhora:


Maria recebe o corpo de Jesus morto em seus braços


Nossa Senhora da Piedade, é assim que o povo católico invoca Maria nesse momento da Paixão. Depois "tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar." (Jo 19, 40)

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai


Sétima Dor de Nossa Senhora:


Maria deposita Jesus no Sepulcro


O sepultamento de Seu Divino Filho foi a última dor que Maria sentiu durante a Paixão. "No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que depositaram Jesus." (Jo 19, 41-42)

1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.

ORAÇÃO FINAL:

Estava a Mãe dolorosa
Junto à Cruz, lacrimosa,
Da qual pendia o seu Filho.
Banhada em pranto amoroso,
Neste transe doloroso,
A dor lhe rasgava o peito.
Estava triste e sofria
Porque ela mesma via
As dores do Filho amado.
Quem não chora, vendo isto,
Contemplando a Mãe do Cristo
Em tão grande sofrimento?
Dai-me, ó Mãe, fonte de amor,
Que eu sinta a força da dor,
Para que eu chore contigo.
Fazei arder meu coração
Do Cristo Deus na paixão,
Para que eu sofra com Ele.
Quero contigo chorar
E a Cruz compartilhar,
Por toda a minha vida.
Por Maria, amparado,
Que eu não seja condenado
No dia de minha morte.
Ó Cristo, que eu tenha sorte,
No dia de minha morte
Ser levado por Maria.
E no dia em que eu morrer,
Fazei com que eu possa ter
A glória do Paraíso. Amém